segunda-feira, 10 de setembro de 2007

UM ABOIO

MAIS UM DIA!
Acordei-me exaurido. De olhos fechados, como um sonâmbulo, levantei do leito e fui para banheiro de toalha em punho. Entreguei-me as gotículas frias do meu chuveiro, era um novo dia... Mais uma chance de vida que eu iria perdê-la comumente dentro de um ambiente de trabalho e logo depois na faculdade. Sem realizar nada de engrandecimento e nem heróico, minha vida é monótona quão o roteiro de novela mexicana. Por mais diferentes sejam as circunstâncias, parece-me que o ritmo da vida urbana trata de tornar tudo isso uma eterna repetição mordaz. E os seres humanos passam a se conformar à monotonia patológica, reduzindo seus limites e conformando-se com a condição de meros espectadores. Diante de tantas reflexões me arrumei, juntei meus apetrechos e parti para o ponto de ônibus, entregando-me a essa cicuta que todo dia bebemos, em nome da sobrevivência na selva urbana.

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